Submissão dos Trabalhos

Última prorrogação para envio dos trabalhos: até 18/11/2024

Serão aceitos trabalhos em três modalidades:

  1.  Artigo completo: Artigos técnicos ou científicos e deve conter no mínimo 6 e máximo 12 páginas, com espaçamento simples entre as linhas.
  2. Resumo expandido: Trabalhos técnicos ou científicos e deve conter no mínimo 3 e máximo 5 páginas, com espaçamento simples entre as linhas.
  3. Relatos de experiências: Descrição de experiência e deve conter no mínimo 3 e máximo 12 páginas, com espaçamento simples entre as linhas.

Serão aceitos textos nos idiomas português, espanhol e inglês. Deverão ser digitados em Microsoft Word em versão a partir de 97/ou superior (.doc). Utilize os templates abaixo:

  1. Modelo de Artigo 
  2. Modelo de Resumo Expandido
  3. Modelo de Relato de Experiência

Os trabalhos deverão apresentar a seguinte composição: Título em português, espanhol ou inglês, com apenas as primeiras letras maiúsculas (caixa alta). Obrigatório para todos os trabalhos.

Título principal – deve ser redigido usando a fonte Arial, tamanho 12, negrito, com as primeiras letras em caixa alta, centralizado.

Os artigos, resumos expandidos e relatos de experiências devem ser enviados para o e-mail do evento: agroecol.cpan@ufms.br

Somente após aprovado é que o trabalho deverá ser colocado na revista CADERNOS DE AGROECOLOGIA. Posteriormente, será encaminhado o passo a passo da submissão aos autores.

É permitida, no máximo, a autoria de cinco (5) pessoas. Deve-se considerar na autoria de um trabalho somente as pessoas que contribuíram efetivamente com a sua elaboração e redação. Caso seja necessário reconhecer algum tipo de apoio, este deve ser incluído no item “Agradecimentos” no corpo do artigo.

Datas importantes:

  • Submissão de trabalhos completos – até 18/11/2024
  • Resultados da avaliação dos trabalhos – até 20/11/2024
  • Devolução dos trabalhos corrigidos – até 27/11/2024
  • Emissão das cartas de aceites – entre 01/11 até 29/11/2024

OBSERVAÇÕES

  1. Ao iniciar o processo de submissão do trabalho, recomenda-se muito cuidado em cada etapa. Uma das etapas que ocorre maior quantidade de erros é na inserção dos autores. Portanto, insira um a um e confira se todos foram inseridos corretamente (quantidade e ordem dos autores, bem como as demais informações solicitadas).
  2. No início da submissão do trabalho, deve optar e informar no corpo do e-mail por um dos Grupos Temáticos relacionados a seguir:
  • Desenvolvimento territorial em bases agroecológicas
  • Manejo de agroecossistemas sustentáveis
  • Agricultura familiar e produtos da sociobiodiversidade
  • Uso e Conservação dos Recursos Naturais
  • Sistemas Agroflorestais de Base Agroecológica
  • Educação do Campo
  • Construção de Conhecimentos Agroecológicos
  • Sementes e Propágulos de Base Agroecológica
  • Saúde, Agroecologia e Homeopatia
  • Produção Animal Agroecológica

Todos os trabalhos (técnicos, técnico-científicos e relatos de experiências) submetidos, aprovados pela comissão Técnico-científica e apresentados no Agroecol, serão publicados na Revista CADERNOS DE AGROECOLOGIA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS GRUPOS TEMÁTICOS

Para organizar a dinâmica de análises e avaliações da Comissão Técnico-Científica, ao submeter seu trabalho, deve optar por um dos 11 grandes “Grupos Temáticos” apresentados a seguir com as respectivas caracterizações.

1. Desenvolvimento territorial em bases agroecológicas

Ementa do GT: Serão considerados estudos sobre experiências, iniciativas e formas de transformação das relações socioeconômicas que respeitam os princípios agroecológicos, a valorização de produtos tradicionais e artesanais culturalmente adaptados, a construção de canais solidários de comercialização, os processos de planejamento participativo, a certificação participativa de produtos agroecológicos ou orgânicos, as redes de economia solidária, a organização de agricultores e consumidores, a sistematização de experiências inovadoras, a educação ambiental, o cooperativismo, o crédito, as políticas públicas, a produção e circulação de conhecimentos sob a perspectiva da soberania e segurança alimentar. Trabalhos voltados para questões teórico-metodológicas da ciência agroecológica que abordem as implicações resultantes da interação entre a Sociedade e a Natureza. Ou seja, aspectos que contribuam para concepções do desenvolvimento que superem a perspectiva meramente tecnológica, para incorporar valores, conhecimentos e formas de organização local em sintonia com os ecossistemas, numa perspectiva interdisciplinar.

2. Manejo de agroecossistemas sustentáveis

Ementa do GT: Serão considerados trabalhos que contribuam para a produção em bases agroecológicas, seja no campo da substituição de insumos, mas, principalmente, na perspectiva mais avançada de manejo e no redesenho de agroecossistemas (animais, vegetais, silvipastoril, sistemas agroflorestais, sistemas aquáticos), considerando o manejo de interações bióticas, a ciclagem de materiais, e os fluxos de energia, e a fixação natural de nutrientes. Políticas públicas inerentes à temática.

3. Redes de Comercialização, agroecologia e economia solidária

 Ementa do GT: Quando o mercado capitalista dominou as relações de intercâmbio, o poder econômico e decisório se concentrou numa lógica territorial fragmentada que implica em perda de autonomia das comunidades rurais sobre os recursos. A agroecologia propõe enfrentar esses processos a partir de alianças rurais-urbanas com base em relações de proximidade territorial, autogestão, solidariedade e cooperação na perspectiva da soberania alimentar. Portanto, serão considerados trabalhos técnicos, científicos e relatos de experiências que contribuem para a compreensão das redes de comercialização como espaços chaves dessa nova cultura cujo centro é o encontro de agricultores e consumidores, tornando a economia popular algo endógeno, vivo, que une pessoas. Políticas públicas inerentes à temática.

4. Agricultura familiar e produtos da sociobiodiversidade

Ementa do GT: Serão considerados trabalhos técnicos, científicos e relatos de experiências envolvendo frutos nativos, produtos agroecológicos e da sociobiodiversidade, incluindo as seguintes áreas: Desenvolvimento de Novos Produtos como panificação, lácteos ou cárneos artesanais.  Embalagens e vida útil.  Controle de qualidade, análises físico-químicas e microbiológicas. Conservação pós-colheita e processamento. Composição centesimal de matérias primas regionais. Padronização de receitas e preparações culinárias. Boas Práticas de Fabricação e cadeia produtiva da agrobiodiversidade. Conhecimento Tradicional Associado para fins alimentícios. Políticas públicas inerentes à temática.

5. Uso e Conservação dos Recursos Naturais

Ementa do GT: Serão considerados trabalhos que tratem de estratégias de uso sustentável dos recursos naturais (solo, água, biodiversidade, energia), numa perspectiva de preservação de ativos ecossociais para o alcance da soberania alimentar, assim como estudos que considerem o uso e conservação de ecossistemas (Biomas, com ênfase na mata atlântica, cerrado e pantanal, sem restrição aos demais), no reconhecimento de recursos genéticos locais e sua forma adequada de utilização e preservação. Também, serão incluídos neste grupo os impactos causados pelos agrotóxicos, tanto em seus aspectos diretos sobre processos de transição agroecológica e de produção orgânica, como nos indiretos sobre o meio ambiente, a sociedade, a qualidade dos alimentos e os riscos à saúde da população.

6. Sistemas Agroflorestais de Base Agroecológica

Ementa do GT: Serão considerados trabalhos técnico-científicos e relatos de experiências que tratem sobre sistemas agroflorestais em bases agroecológicas (SAFs), envolvendo: impactos sociais, econômicos e ambientais; diversificação de paisagem; fitossociologia e estrutura; recuperação de áreas degradadas; segurança alimentar e nutricional; planejamento, implantação, manejo, arranjos para fins de produção vegetal e animal; processos de certificação orgânica; análises econômicas e ecológicas, avaliações e valorações de serviços ambientais desses agroecossistemas, além da comercialização da produção. Políticas públicas inerentes à temática.

7. Educação do Campo

Ementa do GT: Neste eixo serão considerados trabalhos técnico-científicos e relatos de experiências que enfoquem a relação entre agentes/atores da educação do campo – escolas do campo, famílias, coletivos, movimentos sociais, ONGs, entidades governamentais -, que versem com as seguintes temáticas:  Licenciaturas em Educação do Campo; Educação do campo e Currículo nas escolas de Educação Básica;  Educação do Campo e relações Inter étnicas, geracionais e de gênero; Educação do Campo e Currículo no Ensino Superior; Educação do campo e Políticas Públicas;  Educação do Campo e emancipação humana;  Educação do Campo e modo de vida camponês; Educação do Campo e Movimentos Sociais; Educação do Campo e desenvolvimento territorial; Educação do Campo e Questão Agrária; Educação do Campo e os conflitos/disputas com o agronegócio; e outras temáticas que versem sobre a educação contra-hegemônica e emancipatória, em diálogo com a Agroecologia.

 8. Construção de Conhecimentos Agroecológicos

Ementa do GT: Serão considerados trabalhos técnicos, científicos e relatos de experiências que revelem caminhos para a efetivação do diálogo de saberes entre técnicos(as) e agricultores(as) nos processos de inovação agroecológica, no aperfeiçoamento das formas de organização das instituições científico- acadêmicas e de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER e na implementação de políticas públicas relacionadas a esse campo. Trabalhos que mostrem a aplicação do enfoque agroecológico em nível local por meio de processos de inovação no manejo dos agroecossistemas articulando o saber científico acadêmico com a sabedoria popular. O termo construção do conhecimento agroecológico (CCA) vem sendo empregado para referir-se a processos de produção e disseminação coletiva de novos conhecimentos sobre a gestão dos agroecossistemas que buscam, tanto quanto possível, mobilizar a efetiva participação de profissionais de distintos ramos do saber científico-acadêmico e de agricultores/as para promover maior integração entre as ações de ensino, pesquisa e ATER.

 9. Sementes e Propágulos de Base Agroecológica

Ementa do GT: Serão considerados trabalhos que tratem de estudos e relatos sobre sementes e propágulos de espécies nativas e crioulas, resgate, armazenamento, seleção e cultivo agroecológicos, bancos comunitários de sementes e guardiões de agrobiodiversidade. Políticas públicas inerentes à temática.

10. Saúde, Agroecologia e Homeopatia

Ementa do GT: Esse grupo temático pretende estimular formulações sobre as conexões entre Saúde e Agroecologia, compreendendo a transversalidade do tema, em suas múltiplas dimensões e escalas e que apresentem as significativas contribuições da Agroecologia para a saúde das pessoas, dos agroecossistemas e do planeta.

Congrega estudos, pesquisas, experiências e iniciativas que articulem o tema Saúde em experiências agroecológicas, sejam elas de manejo de agroecossistemas, práticas de cuidado em saúde e ferramentas terapêuticas, saúde popular, segurança e soberania alimentar e nutricional e políticas públicas, bem como construções teóricas de interface entre as duas dimensões.

11. Produção Animal Agroecológica

Ementa do GT: Neste grupo temático serão contemplados os trabalhos que tratem da produção de alimentos de origem animal sustentáveis, que promovam a qualidade de vida e a soberania alimentar. Dessa forma serão apreciados trabalhos científicos e relatos de experiência que contemplem estratégias de produção animal sustentável, agroecológica e orgânica com foco no manejo das unidades de produção privilegiando sempre a conservação ambiental, a biodiversidade, os ciclos biológicos e os recursos genéticos locais, bem como sua adequada utilização e preservação; relevância socioeconômica da agroecologia aplicada à produção animal; interações ecológicas na interface solo/planta/animal e capacidade de suporte do ambiente para a produção animal, manejo de pastagens agroecológicas, conservação de forragens e planejamento alimentar; ambiente, conforto e bem estar animal; equipamentos e instalações adaptadas a produção animal agroecológica. Políticas públicas inerentes à temática.